Diálogo Abrig promove análise sobre o novo Congresso

“Em relação ao perfil, podemos classificar o novo Congresso como liberal – do ponto de vista econômico; fiscalista – do ponto de vista de gestão; atrasado – em relação a costumes e comportamentos; e um pouco refratário – em relação a direitos humanos e meio ambiente”.

Realizado no dia 24 de outubro, o Diálogo Abrig com o Conselho Superior teve como tema a “Análise da governabilidade do novo Congresso”. Para debater o assunto e ampliar o conhecimento sobre os novos cenários do Poder Legislativo federal, o encontro reuniu dois grandes nomes da ciência política: Antônio Queiroz, conselheiro Superior da Abrig e ex-diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), e Rafael Favetti, conselheiro de Ética da Abrig e sócio-fundador da Favetti Sociedade de Advogados (FSA).


Além de promover a interlocução entre o Conselho Superior, a diretoria da Abrig e seus associados, o encontro objetivou por discutir temas nacionais e prever alguns cenários políticos, a fim de embasar o trabalho dos membros da Associação na defesa de interesses legítimos durante a próxima legislatura.


Segundo Queiroz, a nova formatação do Congresso atingiu a menor taxa de renovação desde 1994. Para ele, o parlamento eleito apresenta mais qualidade e experiência, mas a postura de atuação só será, de fato, conhecida após a definição de quem governará o país.


“Em relação ao perfil, podemos classificar o novo Congresso como liberal – do ponto de vista econômico; fiscalista – do ponto de vista de gestão; atrasado – em relação a costumes e comportamentos; e um pouco refratário – em relação a direitos humanos e meio ambiente”, afirmou o conselheiro superior.


Favetti explanou sobre a influência da cibercultura nas eleições, número de partidos políticos efetivos e, dentre outros temas, abordou o populismo. Para ele, ambos os candidatos à presidência possuem essa característica. “O populismo de direita busca reascender a um passado glorioso, enquanto o populismo de esquerda tenta trazer um futuro maravilhoso para o agora”, disse.


Sobre o perfil do novo Congresso, o conselheiro de Ética espera por um debate mais maduro, sem tanta perda de tempo, a exemplo, segundo ele, do que ocorreu com a questão do voto impresso na última legislatura.


O Diálogo Abrig, realizado na sede da GS1 Brasil - associada à entidade, contou com a participação presencial de Carolina Venuto, presidente da Associação; Marcos Lima, 1º vice-presidente; Guilherme Cunha, presidente do Conselho Superior e mediador do debate; Paulo Castelo Branco, presidente do Conselho de Ética; e de outros membros da Diretoria Abrig e convidados. Os associados Pessoa Física participaram virtualmente do encontro.


A íntegra do evento está disponível no Canal Abrig no YouTube.  

*Os conteúdos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Abrig.  

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