Conexões: o legado central da pandemia

A pandemia de Covid-19 chegou de maneira avassaladora no mundo. Vivemos um ano baseado em incertezas e apreensões envolvendo a saúde da população e a economia global. Por outro lado, como de costume em momentos desafiadores, os aprendizados também vieram e, muitos deles, nos mostrando alertas fundamentais. É o caso da importância da atuação em rede e das conexões nos diferentes âmbitos, com o público e o privado, não apenas para a busca do crescimento, mas como forma de sobrevivência.

Não é de hoje que compreendemos o valor de parcerias estruturadas. Digo isso com o olhar de quem acompanha de perto movimentos empresariais e em entidades. Nas Empresas Randon, já temos a cultura de atuar de forma conectada, seja com outras empresas, nas regiões onde estamos presentes, com startups ou com entidades, por exemplo. Na pandemia, isso não foi diferente.


Por meio de uma ação liderada pela Embraer, juntamente com outras empresas, adaptamos uma de nossas unidades para a fabricação de válvulas para ventiladores pulmonares. Nessa linha, também nos unimos à empresa Marcopolo e ao Simecs (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região) para a aquisição de respiradores mecânicos para a rede de saúde de Caxias do Sul. E isso são apenas alguns exemplos de como a união, de fato, faz a força.


Neste momento, em que planos e políticas públicas para o pós-pandemia são improteláveis, a solução não é simples, mas é possível, se estruturada e alicerçada no conceito de conexões e parcerias. Temos excelentes exemplos de conduções da crise Covid-19 em companhias, que implementaram ações de saúde e segurança para cuidar de suas pessoas e da comunidade, além de estratégias que contribuíram para a continuidade das operações. De forma geral, é necessário intensificar a agenda público-privada para a atual fase pandêmica. 


O fato é que o fortalecimento de iniciativas conjuntas, que miram um mesmo objetivo, que se apoiam e lançam olhar para a comunidade, é o principal aprendizado que vamos levar de tudo o que passamos e o que ainda estamos vivendo. Mais do que nunca, não teremos aptidão, e nem forças, para caminhar isoladamente. Precisamos somar boas ideias, multiplicar o que vem dando certo e diminuir as distâncias e o individualismo. Esse é o legado central de uma era que jamais esqueceremos. 


Joarez José Piccinini é diretor superintendente de serviços financeiros e relações institucionais das empresas Randon.


*Os conteúdos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Abrig.  


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