Luciana Nunes Freire é Diretora Executiva Jurídica, atua há mais de vinte anos na área corporativa, pós-graduada em Direito Econômico e em Direito Empresarial e Mestre em Direito do Trabalho. Atua na área Jurídica da FIESP há mais de 20 anos e, há três anos consecutivos, figura entre os 10 Executivos Jurídicos mais Admirados do Brasil.
Além do trabalho na FIESP, Luciana é voluntária em prol da modernização da advocacia, cofundadora da Associação Jurídico Sem Gravata, entidade sem fins lucrativos que busca “desengravatar” a mente dos advogados, abrindo horizontes para novas competências, além das aprendidas nas Escolas de Direito, para que os advogados estejam mais próximos dos negócios das empresas e de seus clientes.
ABRIG: Considerando a importância da FIESP para indústria de São Paulo, quais os principais desafios enfrentados nos últimos anos?
LUCIANA FREIRE : Nos últimos anos, a Fiesp tem apoiado as categorias de sua representatividade a combater os grandes desafios econômicos enfrentados pelo Brasil, além de defender grandes reformas que se faziam urgentes e necessárias para o nosso país, como por exemplo a reforma da previdência e a modernização da legislação trabalhista.
ABRIG: Em 2020 e 2021, quais foram e quais tem sido os principais temas legislativos enfrentados pelas indústrias do Estado de São Paulo?
LUCIANA FREIRE: Nos últimos anos, trabalhamos pela aprovação de importantes temas do Legislativo, como a lei da liberdade econômica, a lei do gás, lei do saneamento, lei nova para licitações, entre outras necessárias para desenvolver a infraestrutura do País, gerar novos negócios, investimentos e empregos.
ABRIG: Quais os principais pleitos defendidos no período de pandemia? O quanto a indústria tem sido afetada?
LUCIANA FREIRE: Os principais pleitos da indústria, na atual conjuntura de enfrentamento da pandemia, para os que temos trabalhado incansavelmente são: (i) linhas de crédito para as empresas, (ii) financiamentos para folha de pagamento e capital de giro, (iii) adiamento dos recolhimentos de impostos e (iv) ajuda emergencial para que as empresas suspendam contratos e reduzam jornada de trabalho, mediante apoio do Governo Federal, evitando, assim, demissões em massa.
ABRIG: Quais as perspectivas para a indústria no segundo semestre de 2021?
LUCIANA FREIRE: A perspectiva para o segundo semestre é uma recuperação gradual da economia, com um cenário favorável e promissor de vacinação, o qual se revela peça fundamental para a retomada da cadeia produtiva em nosso país.